segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Flor-de-Liz*

Tenho um monte de fotos para você ver
Tenho lágrimas pra você sentir
Tenho piadas pra você rir

Tenho músicas pra você ouvir
Tenho uma coleção de CDs pra você tocar
Tenho mil poesias pra você ler

Tenho cem receitas pra te fazer
Tenho meu trabalho pra dividir
Tenho meu amor pra te ver sorrir

Tenho uma vida pra te mostrar
Uma história pra revelar
Tenho tantas coisas pra te contar

Tenho medo e sustos para esquecer
Tenho paciência pra consolar
Tenho sutileza para esperar

Tenho minha vida pra te incluir
Tenho meus motivos para sorrir
Já não tenho tempo pra lamentar

Tenho dó do tempo que já perdi
Mas tenho minha fé pra me sustentar
E tenho certeza do teu olhar

E minha vida inteira pra te mostrar

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Poema do Barão

Sai, daqui
Vem aqui
Vai pra lá
Tô na mão
To de mal
Tô legal

Sou mais eu
Vem aqui
Vem demais
Tá no chão
Tá feliz
Tá Luís

Sei que não
Vou tão bem
Vivo em paz
Tudo bem
Tô de bem
Tô com quem

Sobre mim
Vem assim
Vai em vão
Tenho fé
Tenho mão
Tenho irmão

Sol e luz
Vento e frio
Viro céu
Tanto faz
Tanto fez
Tô na vez

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007


"Seja qual for o caminho que eu escolher, um poeta já passou por ele antes de mim" - Freud
(a frase foi enviada para mim por e-mail por uma pessoa muito especial)


terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Uma música que nem conheço, que nunca ouvi e cujo cantor não me apetece em nada (é minha opinião, o que vou fazer?) Mas me chamou a atenção, por refletir em diversos pontos da minha vida.

Metáfora

Gilberto Gil

Uma lata existe para conter algo
Mas quando o poeta diz: "Lata"
Pode estar querendo dizer o incontível

Uma meta existe para ser um alvo
Mas quando o poeta diz: "Meta"
Pode estar querendo dizer o inatingível

Por isso, não se meta a exigir do poeta
Que determine o conteúdo em sua lata
Na lata do poeta tudonada cabe
Pois ao poeta cabe fazer
Com que na lata venha caber
O incabível

Deixe a meta do poeta, não discuta
Deixe a sua meta fora da disputa
Meta dentro e fora, lata absoluta
Deixe-a simplesmente metáfora

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Dá um Abraço?

Seguindo a idéia do post anterior, segue link para vídeo que me foi apresentado pela minha irmã Thaísa. É simples, mas ao mesmo tempo lindo. Afinal, onde foram parar os abraços?


Sensibilidade digital


Hoje em dia o imetiatismo é imediato. Vivemos em um tempo onde conversas sérias são feitas pelo Orkut. A pessoa do seu lado te manda um e-mail perguntando se você vai querer almoçar no japonês ou vegetariano. Tudo tem que ser por escrito. Brigas, reconciliações, confissões e declarações. Tudo digital.


Nossa geração - é claro que eu já fiquei pra trás, mas ainda tento ficar na onda - adquiriu uma sensibilidade cibernética. Hoje sabemos quando uma pessoa está triste somente pelo modo de te cumprimentar no Google Talk, MSN ou comunicadores afins. Onde foi parar o abraço, a conversa cheek to cheek?


Nossa sensibilidade adquirida nos tornou um bando de insensíveis.