sábado, 9 de abril de 2011

Sabores

Paixão, tem dias que me pergunto
Por que você sempre vem ao meu assunto?
Pessoas passam por nossas vidas
Mas não sabemos quem são as preferidas

Amor, qual a verdade sobre a razão?
O que vale mais entre tanta emoção?
Tantas manias que já temos, são sabidas
Mas mesmo assim, vivo só no meu mundo

Olho brilhando, barriga fria
Era assim mesmo, eu já sabia
Mas tanto fiz que isso veio oriundo
Soturno, em meio às minhas agonias

Ah, aquela eterna sensação
Que dura pouco, que dura uma vida
Ah, aquele sorriso de criança
Aquela certeza de quem já sabia

Paixão de um dia, amor de fins de semana
Alegria plena, certeza terrena
Ah, leviana imaginação
Que gira um tudo em um segundo

O toque, tão necessário
O tato, tão invadido
Olfato, eterno corsário
Olhar, o grande bandido

Amor, certeza que temos
A fé, que nos empurra
O sonho, bobagem burra
Realidade, santo sudário