domingo, 30 de setembro de 2007

Depoimentos



"Provavelmente a corrida com as piores condições que já participei"
(Nico Rosberg, Williams)

"Um Inferno"
(Felipe Massa, Ferrari)

"As condições e a visibilidade estavam tão ruins que estava realmente perigoso na pista"
(Jenson Button, Honda)

"Normalmente eu gosto de dirigir na chuva, mas hoje estava realmente complicado"
(Alex Wurz, Williams)

"Fiquei aliviado quando a corrida acabou"
(David Coulthard, Red Bull)

"O principal era manter o carro na pista e evitar os erros"
(Giancarlo Fisichella, Renault)

"O spray de água era tão intenso que não víamos nada, mesmo em voltas com o Safety Car"
(Kimi Räikkonen, Ferrari)

"Este circuito é novo, né?"
(Juliana Monteiro, A4 Comunicação)

quinta-feira, 27 de setembro de 2007










Foto: UOL
E deu certo!
O São Paulo homenageou o grande Dias com uma vitória suadíssima contra o Boca Juniors. Valeu!

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Roberto Dias (1943-2007)

O jogo começou há pouco. São Paulo e Boca Juniors decidem uma vaga na Copa Sul-Americana. Mas o brilho da partida sumiu para mim.

Gostaria de ter uma imagem para colocar aqui no post, como costumo fazer. Mas não tenho. Jamais tirei uma foto ao lado de Roberto Dias.
Durante minha infância e adolescência, o herói tricolor dos tempos em que o Paulistão era o torneio mais importante do ano, foi figura constante. Quando eu frequentava a escola de futebol para sócios, era ele ao lado de Terto, quem nos ensinava a jogar.

Lembro-me de meu pai, à época diretor do clube, contando como foi a contratação de Dias. O ex-jogador aceitou o emprego, e usava sempre o mesmo agasalho vermelho, ainda com aquele logo antigo da Adidas, na passagem pelo fornecedor de materiais em 1989.

Dias nos ensinou a jogar. Claro, nem eu ou qualquer outro aluno da escolinha tornou-se um jogador profissional. Mas aprendemos muito com ele. Na época ele já tinha uma idade razoavelmente avançada, e usava mais da teoria, e deixava a prática para o Terto.

Foram momentos especiais.

Com o passar dos anos, pequenas histórias ganham tamanho, proporções e tornam-se aqueles "causos" que tantos repetiremos ao longo de nossa vida (especialmente na velhice). E um dos que mais irei contar envolve o saudoso Dias.

Quando estávamos fazendo aquecimento antes de um jogo em uma quadra de salão, começou uma brincadeira sobre cobrar pênaltis. Então, o Dias começou a nos ensinar como cobrar a falta. Desde o momento de acertar a bola, de olhar para o goleiro, de correr e chutar. Lembro do timbre da voz dele falando. O bigode grisalho, aos nossos infanto-juvenis olhos, parecia enorme e fora de moda.

Tínhamos nossos 13 ou 14 anos. Sem a menor idéia de quem era, de verdade, aquela pessoa. Roberto Dias, segundo me contam, foi o maior marcador que Pelé ja teve - isso nas palavras do próprio Rei do Futebol.

Ruins-de-bola como só nos, jamais aprendemos a bater pênaltis como ele. Mas fizemos um desafio naquele dia: em uma quadra de salão (ou seja, com um gol bem menor), Dias iria cobrar o pênalti, que nunca e jamais errava, com dois goleiros.

Decidimos isso porque era sempre a mesma coisa. Ele dizia sempre "eu vou bater ali", apontando para um canto. E lá ia a bola para o outro. E nós arriscávamos um lado do gol. E ele mandava para o outro. E nos jogávamos para o oposto ao que ele anunciava - e a bola ia no que não estávamos. Batata. Com dois goleiros, sem chance.

Pois não é que ele fez o gol de novo? Fomos buscar a bola na rede, enquanto ele sorria de uma forma tímida, como sempre fez.

Fica aqui minha rápida homenagem ao eterno Roberto Dias, um dos maiores ídolos do São Paulo, que tive a honra e privilégio de jogar, e levar - vários - gols.

domingo, 23 de setembro de 2007

Rapidinhas:

  • Recentemente, pessoas muito importantes pra mim anunciaram que vão casar. E uma outra pessoa, igualmente próxima, me confessou que está grávida. Feliz por eles, claro...Mas surpreso ao ver como é tudo tão dinâmico. Grávida? Casar. Pôxa.
  • Sensação de que ganhamos, mesmo quando perdemos. Ou seja, na verdade, não perdemos coisa nenhuma. Relacionamentos humanos, a parte mais difícil
  • Olha que frase mais bonita: "não começa a viajar, que esse é um ótimo habitat para frustrações". Profundo, não?
  • Como eu gosto de dançar! Como eu gosto de música, de rock'n roll, de solos de guitarra, de viradas de bateria, de baixo, enfim... Há tempos não me divertia tanto.
Dois ovos em pé, ao lado de um deitado: mágica?

Equinócio


Originalmente, a palavra "equinócio" designa equilíbrio, igualdade, lados iguais, etc.

O equinócio ocorre duas vezes por ano, em 22 de março e 22 de setembro. Marca, respectivamente, as entradas do outono e da primavera. E a história do equinócio na minha vida começou quando fui a casa de uma prima de uma ex-namorada (nunca decorei o nome delas - das primas).

Quando cheguei lá, vi uma série de ovos em pé, na bancada da cozinha. Claro, me interessei pelo fenômeno, e aí ela me explicou que eles estavam em pé por causa do equinócio. Segundo ela, durante o equinócio, a Terra está em equilíbrio, e até um ovo fica em pé com facilidade.

O tempo passou, e depois que eu já comecei a colaborar para a revista Mundo Estranho, acabei tocando no assunto com o editor da revista. O assunto entrará na edição de novembro, sobre lendas urbanas.

Claro, eu entrevistei alguns especialistas na área, e todos me confirmaram, com muitas risadas, que não há relação alguma do equinócio com um ovo em equilíbrio. Ou seja, com um pouco de insistência, você deixa um ovo em pé em qualquer época do ano.

Para comprovar a tese, gravei uma tentativa. E, surpresa, deu certo!
Além da foto em questão, gravei um vídeo em que consigo deixar o segundo ovo em pé. E não tem truque não. O ovo é cru, um ovo comum. O vídeo entrará no site da revista em breve (provavelmente, editado).
P.S: Ah sim, se vocês ouvirem com atenção, entre 25 e 30 segundo de vídeo, conseguem reparar no meu pai dizendo "esse Luís é xarope...História de equinócio...". Comentário que vale pelo vídeo todo.

domingo, 16 de setembro de 2007

Após uma longa (mas não tenebrosa) ausência, de volta ao blog.

Missão comprida, cumprida.

Acima, a versão muito interessante de Elvis para "Happy Day", o clássico das propagandas de margarina. Gravada durante ensaio em 1970.