terça-feira, 19 de julho de 2011

Tantas

Faço contas que não vejo. Faço ideias que não sinto. Escrevo palavras sem pensar. Os erros de digitação surgem, mas são apagados por uma vergonha lamentável.

Vejo as pessoas andando de ônibus. O que tanto olham? O horizonte. Todas, lamentam, contemplam, serenas, solitárias, vislumbram o mesmo nada.

Meditação. Me diz "tá são". Eu não tô. Quem tá? Às vezes acho que sou eu que estou no ônibus.

São tantas tragédias, são tantas batalhas, são tantas tristezas. Tão santas. Ter santos. Bajulá-los. A vida é tão dura.

Esmurra a vida. O amor taí. Ah, como ele ajuda...

5 comentários:

Vitor Vieira disse...

E que falta ele faz também viu...

Danyell Victor disse...

Muito bom cara, belo texto, Você que fez?
estava inspirado...
Muito bonito..
Passa no meu blog tbm gosto de escrever, me segue ae!!!
Abraços!!!

Mel disse...

aff... que coisa demasiadamente chata e clichê...

Luís Joly disse...

Concordo!

Anônimo disse...

Grande Joly.
Como vão as coisas, meu velho? (Corridas, acredito...rs...)
Abraço,
Thiagão