segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Apenas para registrar um post direto de Miami.


A cidade mais quente que eu ja fui. Mais quente que Taubateh.

Nao ligue para os acentos, o teclado aqui e diferente.

Estou neste momento no escritorio da TJG em Miami.

O lugar eh bonito, mas o nosso eh melhor. Afinal, eh mais novo.

Claro, aqui eh maior.

A cidade eh linda, as praias tbm. Tudo mto mais organizado e arrumadinho.

Buenos Aires ainda ganha no quesito beleza, ja que Miami parece ter se deteriorado muito por causa da invasao Latina.

Muitos brasileiros. Demais. E aqui soh se fala espanhol. Ingles eh raridade.

Amanha (terca) eh, finalmente, o dia de ir para Memphis. Nao que nao esteja gostando de Miami. Eh bem legal, a cidade eh bonita mesmo. Aqui, ou vc fica no inferno quente (rua) ou no inferno gelado (ar condicionado). Tem ar em todo lugar, desde o carro ateh qualquer loja. Insuportavel - e ruim p saude.

Os carros tem cambio automatico. Todos eles. Dirigi um. Alugamos uma van para levar os jornalistas - um da Colombia, Mexico, Brasil e Argentina. Dirigi a van pelas ruas de Miami. Fui na praia um dia soh pq o sol eh mto forte. Se fosse dois dias, estaria com queimaduras. Ja estou vermelho o suficiente p a semana toda.

Estou mto satisfeito em estar aqui. Eh legal conhecer os funcionarios que falamos pelo telefone. O namorado da Andrea me recepcionou aqui. Na sexta fomos em um bar-balada, em que ele conhecia o dono. Soh tem driunques malucos, com sabores mto diferenest. Cada um, 18 dolares. Mas, como ele congece o dono, pagamos so a gorjeta - 20 dolares cada um (fomos com uns casais amigos dele).

Todo mundo aqui tem carro bom. O Rodrigo, mesmo, tem uma BMW. A Naomi, tbm. Carro ruim aqui seria algo como um Polo. Mas ruim MESMO. Nao tem carro velho passando na rua.

Os taxis sao amarelos, como em NY.

Nao tem mto postes, mas tem alguns. Mais que em BsAs.

A Andrea eh legal. A Naomi tbm.

O Eric e gente finissima.

Vou indo.

Bjs

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

Algumas pessoas escrevem tão bem que, até mesmo em reclamações, conseguem encantar seus leitores. É o caso de Carlos Dias, nesta reclamação à montadora GM por um problema que teve com seu carro. Com os devidos créditos, reproduzo aqui a carta do jornalista à empresa:

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Um conceito equivocado de Parceria - Carlos Dias


Senhores (as),


Dirijo-me aos senhores já desesperançado de ter um atendimento à altura da General Motors do Brasil, indignado como consumidor de ser abordado com “parceiro” da montadora quando da compra de uma Montana no final do ano passado. Parceiro do que e de quem?, questiono, iluminando os fatos que se seguem:



1) No final do ano passado adquiri o veículo Montana em uma concessionária na Zona Leste, placa DRR 0943, Chassi 9BGXL80GO6C138516. Decisão de compra feita, aliás, pelo atrativo dos 3 anos de garantia que a GM concede.

2) Fui informado no ato da compra que, caso houvesse qualquer problema no veículo, de qualquer sorte, contaria com o apoio da rede de concessionárias e me seria facultado carro reserva para locomoção em casos mais graves até que se findasse o conserto. Nunca isto ocorreu, fiquei na promessa. Ponto.

3) Por decisão pessoal instalei um kit GNV no veículo em uma das mais renomadas empresas deste setor em São Paulo.

4) Não em função da instalação do gás, longe disto, começou o meu périplo na concessionária GM do viaduto Pedroso. Visitei a concessionária para revisão da partida a frio do veículo pelo menos uma cinco vezes. Em todas, sublinho o todas, fui mal atendido e não tive o problema resolvido. Inclusive uma carta foi enviada ao ombudsman da GM, anterior a esta.

5) O meu carro simplesmente não pega pela manhã. Na última vez que estive na concessionária, no sábado, a forma com que fui atendido beirou a galhofa, honestamente. Ao chegar à concessionária depois de uma árdua negociação com o sr. William, chefe da garagem, deparei-me com um mecânico fazendo uma ligação com a minha bateria em outro carro, a popular “chupeta”. Sem que isto tenha sido de longe autorizado por mim.

Na sequência sou informado que nada fora feito no meu automóvel, nenhuma peça substituída. Aliás, este é um ponto crucial: insistir de forma cabal para que fossem feitas trocas no sistema de injeção eletrônica, o módulo com problemas, a partida a frio. Afinal, reza no meu contrato, troca de peças caso não fosse resolvido o problema. Tudo foi feito – desde “resetar” módulo até limpeza sabe-se lá do que -, mas nunca a troca de peças que, insisto, está previsto contratualmente.

Mais: fui informado que por conta da instalação do kit gás perderia a garantia sobre qualquer problema relacionado ao sistema de injeção eletrônica. Em nenhum momento foi-me informada situação estapafúrdia como esta, tampouco listada no manual do proprietário. Pedi, inclusive, que o chefe da garagem da Itororó me apontasse o item alusivo a isto e tive respostas do gênero: “está no manual de 2006, não de 2005”; “há esta menção (de um termo que nada faz qualquer ilação com kit gás)”.

A justifica que me deram nesta última passagem é que faltava combustível no compartimento de partida a frio e que testes tinham sido efetuados. Ora, após uma semana frustrada de pegar o carro, que só funcionava no módulo gás diga-se de passagem, mais que óbvio que o combustível deste módulo gastasse. Qualquer leigo entenderia isto.

A cereja no bolo no mar de explicações nebulosas que obtive era de que havia marcas de camundongo – isto mesmo, um rato!– que poderia ter corroído ou causar algum dano no motor ou sistema elétrico. Só a título de informação, meu carro fica em garagem coberta onde resido e no estacionamento da Câmara Americana de Comércio, a Amcham, onde trabalho, local frequentado muito pelo senhor Ray Young, a quem conheço e, imagino, desinformado sobre os serviços prestados nas concessionárias.

O carro aparentemente pega nas atuais circunstâncias. Mas até quando? Vou precisar findar a garantia para pagar um novo sistema de injeção eletrônica porque a GM se nega a fazê-lo? Privo-me da promessa de um carro reserva feito no ato da compra para um check-up geral no carro, que desejo e anseio?

Que soluções a GM me aponta para sanar o meu transtorno, o prejuízo que tive de ir e vir nas cinco ou mais idas à concessionária? Que espécie de parceria vocês apregoam que fica no mar da retórica somente?

Atenciosamente,

De um consumidor indignado.


CARLOS DIAS
Managing Editor
Amcham-American Chamber of Commerce
São Paulo - Brazil

terça-feira, 19 de setembro de 2006




Put on my blue suede shoes

And I boarded the plane

Touched down in the land of the Delta Blues

In the middle of the pouring rain

W.C. Handy -- won't you look down over me

Yeah I got a first class ticket

But I'm as blue as a boy can be



Then I'm walking in Memphis

Walking with my feet ten feet off of Beale

Walking in Memphis

But do I really feel the way I feel



Saw the ghost of Elvis

On Union Avenue

Followed him up to the gates of Graceland

Then I watched him walk right through

Now security they did not see him

They just hovered 'round his tomb

But there's a pretty little thing

Waiting for the King

Down in the Jungle Room



They've got catfish on the table

They've got gospel in the air

And Reverend Green be glad to see you

When you haven't got a prayer

But boy you've got a prayer in Memphis

Now Muriel plays piano

Every Friday at the Hollywood

And they brought me down to see her

And they asked me if I would --

Do a little number

And I sang with all my might

And she said -- "Tell me are you a Christian child?"

And I said "Ma'am I am tonight"

segunda-feira, 18 de setembro de 2006

Assim, vez mais
Mentiu, malandro
Ousou, sem pensar
Resultado, aí está

quinta-feira, 14 de setembro de 2006


Um poste pode definir uma nação?
Pode um pouco de sujeira nos passar uma impressão?
Por mais pueril que seja, um poste privilegia tudo isso
Penso que, pelos postes, presenciamos a parte geral
Um pouco do principal, uma parte do planejado

Me parece que postes são como pessoas na praça
Passam, pensam, pisoteiam e permanecem perdidos

Eu, sou só mais um poste também...
Aos poucos a realidade chega...

Seja por um motoboy aqui, um frentista ali, um poste acolá...

Como uma presa na teia, vemos tudo chegando, acontecendo aos poucos...

Ouvimos um "mano", um "é nois", que a cada hora vão dando lugar ao "por supuesto", "listo" e "por favor" (sim, até isso ouvimos mais por lá)...

O cotidiano se encarrega de nos mostrar onde estamos... Posted by Picasa

terça-feira, 12 de setembro de 2006

Antes de voltar aos nossos amigos portenhos, queria apenas falar um pouco de Monte Verde, onde fiquei com a Pulguinha.

A ciade é maravilhosa, encantadora, charmosa e meiga. Programa de casal, claro.

Fizemos vário passeios, entre eles a subida até a Pedra Redonda, o segundo ponto mais alto do Brasil.

A foto em que estou com ela foi uma das minhas preferidas. Estamos na cidade, na despedida... Posted by Picasa















Nos próximos posts, mais fotos da viagem de Buenos Aires.

Uma cidade que, de tão bela, nos deixa um pouco frustrados.

Como teria sido tudo se tivéssemos sido colonizado pelos espanhóis? Teria tudo sido diferente?

De repente, um erro ou uma decisão acabou por influenciar toda uma vida para milhões e milhões de pessoas...

Um pouco de filosofia demais, eu sei... Mas o desapontamento é grande. Depois eu continuo. Posted by Picasa















los pájaros que construyen la nochesueñan con ella
prolongan sus silencios hasta inventar países
y cuidan de ella como si ella fuese su corazón un ala o una rama

los pájaros que construyen la noche
la brisa de la noche sueñan con ella

porque los gestos de ella como pájaros senos muslos bocas se ponen a volar

ella se pone a volar
en fin
los pájaros que construyen la noche aullan por ella. Posted by Picasa