sexta-feira, 29 de junho de 2007
Talvez seja efeito das férias, ou do momento vivido, ou ainda devido ao fato de ter sido minha primeira cabine de imprensa. O que importa é que Ratatouille, da Disney Pixar, é um grande filme. Roteiro impecável, do início ao fim. Originalidade e criatividade ao máximo. Quem já imaginou um rato (rato mesmo, do mais comum) que sonha ser um chef de cozinha em Paris? Pois é essa a teia principal que fia toda a trama.
Além dos previsíveis - mas não menos surpreendentes - avanços tecnológicos em um desenho que quase em nada lembra um desenho, fica a marca da Pixar sobre a Disney. Ao contrário do rato (tecnicamente, camundongo) original da marca, criado há mais de meio século, aqui não há tios e sobrinhos apenas. A história é muito bem tecida, envolvendo uma família de ratos e um aprendiz de cozinheiro. Destaque também para os cenários que envolvem a Torre Eiffel (claro que, aqui, a cidade ajuda em qualquer obra).
Particularmente, gostei muito do final (que não vou relevar aqui, logicamente) extremamente plausível e realista. Fosse talvez um filme do Mickey, o final teria sido entediantemente chato. Ratatouille nos dá o prazer da alta gastronomia, e mostra que, como diz um dos personagens do filme, anyone can cook (qualquer um pode cozinhar). E nós acreditamos nisso.
Talvez seja a deixa para eu, finalmente, começar meu curso de culinária - no entanto, acho que será melhor abrir mão de ratos falantes.
domingo, 24 de junho de 2007
(reprodução de matéria minha na revista Bizz)
Elvis não morreu? Se depender dos discos do artista, certamente não. A Sony BMG, detentora da RCA, lançou, de 16 de agosto de 1977 até hoje, quase 150 discos do cantor. A maioria desses lançamentos, claro, é composta de intermináveis coletâneas ou relançamentos de antigos álbuns em edições especiais. Com o passar dos anos, porém, a companhia e a família de Elvis se incomodaram com o crescente número de bootlegs, ou seja, discos piratas feitos por fãs-clubes espalhados ao redor o mundo. Para combater esse mal, foi criado em 1º de julho de 1999 o selo Follow That Dream, ou simplesmente, FTD.
No catálogo da FTD entram materiais que - segundo a gravadora - só interessam aos fervorosos seguidores do Rei do Rock, como shows, ensaios e alternate takes (Elvis gravava todas suas canções “ao vivo” em estúdio – Can’t Help Falling in Love, por exemplo, teve mais de 20 takes até que o artista ficasse satisfeito). Acontece que muito material lançado pelo selo FTD interessaria, e muito, a qualquer apreciador de boa música. É o caso de An American Trilogy (capa acima), anunciado em maio, que traz Elvis e sua banda no auge musical em uma turnê em Las Vegas no ano de 1972.
Infelizmente, a maioria das lojas por aqui só possui (poucos) discos do cantor distribuídos pela BMG. Quem quiser garimpar entre as raridades da FTD – atualmente, já passam de 60 álbuns pelo selo – pode acessar www.shopelvis.com, onde também é possível fazer pedidos online. Já se foram 30 anos, mas os fãs de The Pelvis continuam sendo mimados.
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