sexta-feira, 29 de junho de 2007

O Novo (e limpo) rato da Disney


Talvez seja efeito das férias, ou do momento vivido, ou ainda devido ao fato de ter sido minha primeira cabine de imprensa. O que importa é que Ratatouille, da Disney Pixar, é um grande filme. Roteiro impecável, do início ao fim. Originalidade e criatividade ao máximo. Quem já imaginou um rato (rato mesmo, do mais comum) que sonha ser um chef de cozinha em Paris? Pois é essa a teia principal que fia toda a trama.

Além dos previsíveis - mas não menos surpreendentes - avanços tecnológicos em um desenho que quase em nada lembra um desenho, fica a marca da Pixar sobre a Disney. Ao contrário do rato (tecnicamente, camundongo) original da marca, criado há mais de meio século, aqui não há tios e sobrinhos apenas. A história é muito bem tecida, envolvendo uma família de ratos e um aprendiz de cozinheiro. Destaque também para os cenários que envolvem a Torre Eiffel (claro que, aqui, a cidade ajuda em qualquer obra).

Particularmente, gostei muito do final (que não vou relevar aqui, logicamente) extremamente plausível e realista. Fosse talvez um filme do Mickey, o final teria sido entediantemente chato. Ratatouille nos dá o prazer da alta gastronomia, e mostra que, como diz um dos personagens do filme, anyone can cook (qualquer um pode cozinhar). E nós acreditamos nisso.

Talvez seja a deixa para eu, finalmente, começar meu curso de culinária - no entanto, acho que será melhor abrir mão de ratos falantes.

2 comentários:

Caru disse...

q livro?

Luís Joly disse...

O livro ANYONE CAN COOK é um dos panos de fundo da trama... Mas no texto aqui ficou confuso. Já arrumei!