O fenômeno Madonna
(e a parte antropológica legal)
(e a parte antropológica legal)
Quando voltei de viagem, semana retrasada, soube que teria de ir ao show da Madonna. Sim, teria. Pois meu cliente é um dos patrocinadores do evento. Passei a semana inteira cheio de preconceitos. Confesso que o interesse era mínimo. Não sou fã da Madonna e conheço apenas as músicas mais famosas.
Mas, de graça e com tantas regalias, até dá pra gente se divertir. No camarote Nokia / Claro, havia de tudo, desde massagens relaxantes até fotomontagens e confortáveis almofadões. Uma pulseira mágica - ah, como eu adoro essas pulseirinhas que dão acesso aos lugares - permitia que fôssemos à pista, onde estava a galera, e voltássemos a qualquer momento. Assim, deu pra encarar um pouco o calor humano com a galera lá no olho do furacão, e quando batesse a vontade, voltar para escolher alguma bebida entre caipiroscas de melancia com gengibre, tangerina com manjericão e afins.
Como disse, tinha um texto imaginário pronto para criticar a Madonna. Era apenas uma questão de tempo. Mas não é que ela me surpreendeu? Pois é. Admito que dancei, bastante, em algumas músicas. Claro, vale lembrar que o fato de estar em um confortável camarote, com bebidas e comidas inclusas, ajudou muito em todo o processo. Mas, como uma amiga minha me lembrou, já tive mordomias similares em outros eventos e não dancei. A Madonna conseguiu isso. E também acabou com a minha voz.
Sobre o show? Claro que teve playback. Claro que os efeitos visuais impressionam e dão uma senhora roupagem às músicas. Claro que é um pouco estranho ir a um show e não ver uma banda tocando atrás do artista principal - de fato, o único instrumento que vi na noite foi uma guitarra na mão dela de vez em quando.
Mesmo assim, trata-se de um megaevento muito interessante e, no mínimo, legal de incluir no currículo. Justificável para as centenas de fãs fazerem de tudo para ir e correrem em direção à pista em lágrimas? Não, definitivamente. Mas fã é fã, e é melhor não tentar entender, apenas manter distância se necessário.
Deixo aqui um breve registro fotográfico da tarde e noite no Estádio. Ainda colocarei outro post sobre a Madonna, mas esse fica pro meio da semana.
Mas, de graça e com tantas regalias, até dá pra gente se divertir. No camarote Nokia / Claro, havia de tudo, desde massagens relaxantes até fotomontagens e confortáveis almofadões. Uma pulseira mágica - ah, como eu adoro essas pulseirinhas que dão acesso aos lugares - permitia que fôssemos à pista, onde estava a galera, e voltássemos a qualquer momento. Assim, deu pra encarar um pouco o calor humano com a galera lá no olho do furacão, e quando batesse a vontade, voltar para escolher alguma bebida entre caipiroscas de melancia com gengibre, tangerina com manjericão e afins.
Como disse, tinha um texto imaginário pronto para criticar a Madonna. Era apenas uma questão de tempo. Mas não é que ela me surpreendeu? Pois é. Admito que dancei, bastante, em algumas músicas. Claro, vale lembrar que o fato de estar em um confortável camarote, com bebidas e comidas inclusas, ajudou muito em todo o processo. Mas, como uma amiga minha me lembrou, já tive mordomias similares em outros eventos e não dancei. A Madonna conseguiu isso. E também acabou com a minha voz.
Sobre o show? Claro que teve playback. Claro que os efeitos visuais impressionam e dão uma senhora roupagem às músicas. Claro que é um pouco estranho ir a um show e não ver uma banda tocando atrás do artista principal - de fato, o único instrumento que vi na noite foi uma guitarra na mão dela de vez em quando.
Mesmo assim, trata-se de um megaevento muito interessante e, no mínimo, legal de incluir no currículo. Justificável para as centenas de fãs fazerem de tudo para ir e correrem em direção à pista em lágrimas? Não, definitivamente. Mas fã é fã, e é melhor não tentar entender, apenas manter distância se necessário.
Deixo aqui um breve registro fotográfico da tarde e noite no Estádio. Ainda colocarei outro post sobre a Madonna, mas esse fica pro meio da semana.
6 comentários:
Muito bom. Ambos, o post e o show.É bem verdade que também fui pego de surpresa, passando de um estado misto de dúvida e preconceito à total euforia nos hits dancantes. Mais do que um ponto para o C.V., eu realmente gostei.
Acrescentando apenas alguns adendos, talvez da priveliaga posicao em que vc estava locado nao fosse possível ver alguns músicos convencionais que acompanhavam a parefernália eletronica dominante. Mas eles estavam lá e chamaram a atencao em algumas musicas como por exemplo a presenca de um ótimo guitarrista numa gibson Les Paul e maior destaque para o baterista e os backing vocals. Enfatizo inclusive os belíssimos instrumentos utilizados pela própria Madonna, que mesmo sem te-los ouvido tocar combinaram com a coreografia do espetáculo.
Nada como frases de efeito para abrilhantar a vida e... porque nao também os textos?
L.
Pedro Paulo
De fato não consegui ver os instrumentos, a vista não era o forte do local. Mas é bom tê-lo de volta aqui após uma longa ausência! Seja bem-vindo (de novo)!
Ausente em comentários, porém acompanhando diariamente as postagens.
Em tempo, melhorando a acentuacao mas ainda nao pleno de domínio sobre a configuracao do teclado espanhol.
Tava demais no camarote, principalmente pelas companhias! rs
Além do mais, nos demos bem né, e isso conta muito hahaha.
Destaque pra mim: Caipora de melancia, ô delícia.
Já o show, megaevento mesmo. Maior produção que já vi e que provavelmente veremos no Brasil. Mas pra mim ela manda mal ao vivo e ainda tocou músicas nada empolgantes. Só pra quem é fã mesmo.
Se fosse pra pagar, não iria. Diz aí!
Abraço
Edu
Pagando? Nunca!
Concordo com o Edu. Dificilmente veremos um show com luzes e cenografia semelhantes no Brasil. A experiência é única nesse aspecto. Mas eu também não pagaria para ver.
Melhor do que ser o rei ou o amigo dele, é ser estagiário do rei hahahahaha
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