Somente com o passar do tempo
Só sabendo se suamos ou subimos
Sabendo disso, sentimos certeza.
Só com sangue, soluço e saltos
Suplício, cegueira e sonrisal
Temos cerveja, sol e sapucaí
Sou super, sou assim, sou normal
Sei silenciar o celeste solitário
E sei que só isso, sem salário
Caiu a ficha, sacou o cinto
Sambou na pista, salgou o anísio
Saiu de cena, sentiu-se só
Se em cada sino, soar em sí
Que o certo é sofrer assim
Saio correndo, pois já sofri
E agora, super, sou só sorriso
Pois sei que sendo super normal
Sou eu mais certo, sou só legal
E como quem quebra o copo com mãos de fel
Sigo, rumando solto ao sabor do céu
3 comentários:
Adorei a sonoridade, Jolie, apesar do ligeiro tom de revolta :-)
Bonito poema. Como todos.
;-))))
Revolta? Esse menino é um protesto em ebulição!!!
Minha cabeça ainda está assoviando por causa do poema! hehe...
Te amo mesmo assim, tá Lulito?
Caru, eu tb fiquei com o som do "S" aqui na cabeça hahahahahhahaha.
É que carioca tem problema com "S", por isso a gente transforma tudo em "X". Quer dizer, eu não sou carioca, mas convivo com a raça há tanto tempo que absorvi algumas coisas deles...
Disse pro Jolie: eu adoro poemas sonoros. Papai fez um lindo com D que vou mandar procês. É bonito mesmo.
Jolie, até revoltado, é inspirado ;-)
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