segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Cidadania, eu quero uma pra viver

Pra que ocupar uma vaga apenas, se dá pra ocupar várias?

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Atividade Paranormal - "Profecia" ficou no chinelo

Sempre gostei de filmes de terror - especialmente terror com um q de realismo - nada de zumbis ou lobisomens. Gosto de coisas que mexem com espíritos, religião e afins.

Fui assistir "Atividade Paranormal", já há algum tempo, sem pretensões. Na falta de outro filme, acabei pegando esse. Pois bem, sei que o post é velho, mas quem puder, veja. Alugue ou procure se ainda estiver no cinema. É o filme de terror mais assustador que já vi. Pior que "Profecia", "Exorcista" ou "O Exorcismo de Emily Rose". É simplesmente terrivelmente assustador. Um terros psicológico, já que não mostra nada.

O trailer explica o filme melhor que eu. Divirtam-se.


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Beyoncée: ela manda muito bem

Um mar de gente: Beyoncée levou a multidão a uma alegria extrema

Conforme falei no último post, escrevo aqui um review do show da Beyoncée (Beyonce? Beyoncé? Beyoncee? Enfim...), sábado passado, no estádio do Morumbi.

Apenas uma semana após o show do Metallica, as comparações em termos de lotação, público, perfil, são inevitáveis. Portanto, posso dizer que a plateia era bem diferente (bem mais bonita). Estádio tomado de pessoas, filas, cambistas, policiais, bombeiros, estava um caos. Barracas com pessoas acampadas, ficou claro que a Beyoncée é um fenômeno e tanto. Se sua passagem pelo Morumbi foi mais chamativa que a do Metallica? Difícil dizer, já que eu fui ao segundo show do grupo, menos lotado que o primeiro, no dia anterior. Mas, a julgar pelo que vi, a estrutura foi bem comparável à do AC/DC e da Madonna. Se isso não dava para comparar, deu pra ver ao menos que o palco da Beyoncée era quase igual ao do Metallica - eles devem ter deixado os tapumes para a Beyoncée usar e desmontar depois...:-)

Fui assistir ao show sem nenhum juízo de valor - da Beyoncée sabia apenas que ela cantava músicas R&B modernas, a maioria delas sem chamar minha atenção. Antes da "diva" entrar, Ivete Sangalo animou a plateia. Escorregou no palco e cantou pouco. Mas segurou bem, até.

Após a baiana terminar, levou um bocado de tempo para que Beyoncée começasse - quase duas horas. Foi cansativo ficar lá meio que sem fazer nada a não ser ver o estádio, que já estava cheio, atingir praticamente a lotação máxima - 60 mil pessoas foram ao evento.

Demorou tanto que, quando, enfim, começou o show da Beyoncée, nem me animei muito. Ela tocou músicas que eu não conhecia - de vez em quando, mandava uma ou outra que eu já tinha ouvido alguma vez. Mas aos poucos a apresentação foi esquentando. Ela falou com a plateia ao término da terceira música, já entregando (ou não) que aquela era provavelmente a maior apresentação que já tinha feito. Verdade? Acredito, acho que ela não inventaria algo assim.

O resumo da ópera foi: Beyoncée canta muito. Fez uma versão solo de Ave Maria que foi de arrepiar. Sua banda é fantástica. A baixista toca trechos de músicas do Michael Jackson. A pianista fez um verdadeiro solo de piano clássico. As backing vocals animaram em um blues bem americano e gostoso. Rolou até um cover de Alanis Morissette com You Oughta Know - diga-se, bem mais legal que a versão da canadense.

Beyoncée também mostra-se uma fã de Michael Jackson. Além dos trechos de músicas que rolaram com a baixista, ela fez questão de cantar uma música em homenagem ao cantor. Pessoalmente, eu acharia mais legal se ela tivesse cantado uma música dele, e não em homenagem a ele. Ficou meio chato.

Tenho, portanto, avaliação curta dos últimos shows que fui no Morumbi:
- Madonna: dançante, o mais agitado. Mas pouca música em sua essência
- AC/DC: Puro rock. Os caras são muito bons! Valeu cada segundo!
- Metallica: extremo, ame ou odeie. Eu, odiei.
- Beyoncée: a mulher sabe cantar, tem carisma, potencial e uma senhora banda.


Na saída, era tanta gente que parecia não ter fim

Em março, volto para dar um review sobre o Cold Play (mas calma que até lá devo postar outras coisas).

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sad, but true: Metallica
foi uma decepção


Antes de ler o texto, deixo claro que essa é uma opinião estritamente pessoal e, portanto, relativa. Se você for fã de Metallica, daqueles inflexíveis, recomendo que pare de ler aqui. Caso contrário, aceite o que tenho para dizer abaixo e comente o que achar interessante.

Seguindo em minha odisséia de megashows no Morumbi, agora foi a vez do Metallica. Fã de rock que sou, esperava algo interessante, nos moldes do AC/DC, que me surpreendeu enormemente (veja o post aqui).

Mas os sinais que havia algo errado começaram cedo: saímos de casa, à pé como costume, esperando aquele grupo de cabeludos de camiseta preta, guardadores de carro, PM's e todos os outros figuras que sempre aparecem na área em ocasiões como essa. Mas, ao longo do caminho, foram só os PMs que vimos. Sim, as ruas estavam relativamente vazias. Só vimos mais movimento quando estávamos bem perto do estádio.

Ao entrar em nosso setor (o costumeiro portão 18), mais uma surpresa: nos mudaram para o portão 16 - pista VIP. Assim, do nada. Quando entramos na pista, deu p entender melhor: a arquibancada estava vazia. Então, acho que jogaram os da arquibancada para a numerada (nosso lugar original) e, os da numerada, para a pista VIP. De fato, o show não estava lotado. Longe disso.

Resultado, ficamos na cara da banda. Em um lugar bom, mas com um cheiro péssimo. Sim, lembrava cachorro molhado. E a banda começou a tocar. Antes, o Sepultura abriu - nem chegamos a ouvir, entramos na arena após eles terminarem. O vocalista do Metallica gosta de falar. Acho legal isso.

Mas o que achei da música?

Barulhenta. Pesada demais. Repetitiva. Cansativa. Igual. Todas com aquela guitarra cheia de distorção, fazendo acordes pesados, uma bateria que não para nunca. Uma plateia que simplesmente não se anima com a maioria das músicas - exceto o começo ou o fim delas. A única que mexeu mais foi o hit Nothing Else Matters. No mais, mais do mesmo. Que coisa chata.

Falta ritmo. Falta uma batida mais legal. Falta uma pegada blues, funk, rock'n roll, algo que mexa. Tudo bem ser um rock mais pesado, mas aquilo lá é demais pra mim. Nem fiquei até o fim. Quando o grupo terminou, o vocalista voltou pro bis dizendo que ia fazer covers. Aí animei. Quem sabe eles tocariam algo legal. Nada. Fizeram cover de músicas que parecem as mesmas deles. Terrível.

No segundo cover, fomos embora.

E, que fique claro, os caras tocam bem. Em dados momentos, era possível escutar a música em meio ao barulho. Nas canções mais leves, com violão, os caram mostravam o talento. O guitarrista é exemplar, o baterista manda bem e o vocalista tem um timbre super interessante. Só que eles escondem tudo isso fazendo um barulho que, em alguns momentos, era irritante.

Voltamos para casa secos, mas decepcionados e conformados. Não valeu nada. Não valeu o figurino especial pro show, a caminhada até o estádio, a bagunça perto de casa. Nada. E eu, apenas confirmei algo que já era quase certo: não sou um apreciador desse tipo de música.

Sad, but true.

Obs.: em breve, mudança de figurino e som, no review do show da Beyoncée!