quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

One Broken Heart for Sale


Outro dia, conversa por email, uma colega distante me disse que não adianta procurar pelo amor. "O amor acontece no momento em que ele deve acontecer, sem influências e sem pressão". Óbvio, mas tão fácil de esquecer.

Hoje achei o texto do dia em que fiz uma operação. Nada sério. Nada grave. Mas muito mais que motivo para mimetizar no meu mundo, em forma de papel, o que pensei naquela longa bucólica noite. E aqui vai:

Que dói mais?
(17/10/2006, 23h56)

Quando nos deparamos com algo
É que vemos toda a razão
Quando perdemos o que queremos
É que nos lançamos à vazão

Quando pensamos no que seria,
No que de fato nunca foi,
O coração amortecido,
Clama por apenas um choro

O garrancho, ao lado,
Como se nunca tivesse se encerrado

Como separar o amor da paixão
E diferenciar passado do sonho
Inevitável comparação
De alguém que, não sabe, suponho
A relação entre "evitou" e "ilusão"?

Eu te proponho*
Viver nas sombras, por lá pensando
Se questionando o que dói mais
Se é a paixão avassaladora
Ou a incerteza duradoura
Ou ainda a solidão, constatação
Em plena manjedoura?

Que dói mais?

A mão ou o coração
Amor ou tumor
Amém ou separação
A morte ou a ilusão

Que medo louco o seu
Em que eu poderia até rir
Se você passasse uma vida inteira
Sem se preocupar em ir
E, repartir dor por dor*
Para, enfim,
Morrer de amor!

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Force India


Aqui está mais uma prova da força do BRIC. Foi apresentada na semana passada a última equipe de Fórmula 1 que ainda não havia revelado seu carro para 2008. Trata-se da Force India, a primeira equipe 100% indiana na Fórmula 1. Sinal dos tempos, apesar de que, claro, ninguém espera da Force India um desempenho muito (ou pouco) superior à equipe adquirida por eles, a Spyker. De qualquer forma, é um acontecimento interessante.

Os pilotos serão Giancarlo Fisichella e Vitantonio Luizzi. Durante o evento de lançamento, que aconteceu em frente a um monumento indiano, a maior dificuldade dos donos da equipe era proncunciar o nome de seus pilotos. Ao longo do ano, no entanto, novas - e piores - dificuldades devem surgir.

Obs.: Na seção "história" do site da equipe, eles dizem que a equipe "existe" desde 1991. Claro, estão se referindo à extinta Jordan, que naquele ano apresentou Michael Schumacher ao mundo. Após a falência, a Jordan foi vendida à Midland, que por sua vez tornou-se Spyker, e agora é Force India.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Placas Interessantes I
















Ontem vi alguns cartazes interessantes, enquanto estava com meus queridos Caru e Beto em uma noite muito agradável. Compartilho-os aqui.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Transmitindo um desfile de Carnaval
Valentes são os endinheirados (ou não) narradores que ficam com a missão de transmitir a passagem das Escolas de Samba

Tenho em VHS um material que gostaria muito de passar aqui, mas infelizmente não tenho ainda a tecnologia (leia-se paciência) para converter arquivos - mesmo sendo uma pessoa ligada nessas coisas modernas.

Trata-se de um dos quadros do Vida ao Vivo - note: o Vida ao Vivo, e não o Vida ao Vivo Show. Foram no máximo vinte quadros, no meio do Fantástico, lá pelos idos de 1997. Cresceram tanto que ganharam um horário próprio, com o sobrenome Show. Mas a fase boa foi somente a inicial mesmo.

Comandado por Luís Fernando Guimarães e Pedro Cardoso - e apenas por eles -, o especial satirizava cenas e momentos insólitos da vida. Em cada domingo, um novo tema. Teve adolescência, encontro de amigos de infância, festas chatas, dívidas, etc.

Procurei no You Tube, mas nenhuma alma caridosa colocou lá, um dos quadros que trata justamente do Carnaval. E foi desse quadro que lembrei agora, enquanto via um pouco da transmissão do desfile das Escolas de Samba de São Paulo pela Globo.

No quadro, eles mostram as famosas entrevistas de salão, em que nenhuma informação útil é debatida, e que, em meio ao som infernal, tanto entrevistador como entrevistado não escutam um ao outro. Em outro esquete, apresentadores de um desfile de fantasias tentam narrar as fantasias. Cômico.

Vendo agora Chico Pinheiro confabulando em torno da origem do sorvete, percebo o quanto admiro essas pessoas. Ou então, elas devem ganhar muito bem mesmo (o que é mais um motivo para eu admirá-las). Afinal, passar horas e horas debatendo sobre os temas usados pelas escolas, elogiando plumas, cores e mostrando um entusiasmo que tenta ser passado como autêntico, é admirável mesmo.

Não escondo de ninguém que não me agrada nem um pouco o Carnaval. Respeito a festa, até acho as músicas interessantes, mas ir a um desfile, ainda não é uma prioridade.

Será que sou eu o errado? O Carnaval é realmente uma festa que atrai milhões de pessoas do mundo todo e só eu não gosto? Seria essa festa pagã uma "forma de encontrar o seu verdadeiro eu e exorcisar os demônios da alma humana"*? Felizmente, ainda temos o poder da escolha. Assim, que me perdôe o velho Chico, mas deixei ele no mudo, e a ala das baianas agora dança ao som de "Who'll Stop The Rain", do CCR.

E deixa a vida me levar.

* Trecho usado pelo entrevistador no quadro do Vida ao Vivo mencionado. Se alguém mais se lembrar disso, agradeço. É bom saber que não sou o único que decorou o programa.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Um pouco de Fórmula 1

"Melbourne ainda está longe", disse Nelson Angelo Piquet no lançamento do novo Renault R28.
Longe demais, na verdade. Conforme os novos modelos vão sendo apresentados e anunciados, a expectativa vai aumentando - a saudade também.

O que me chamou a atenção mesmo na foto acima é a semelhança do filho com o pai. Repare bem no Piquet filho, ele é a cara do pai, quando começou, lá no comecinho dos anos 1980.

Aproveito o post para incluir aqui imagens das outras equipes apresentadas até agora. Simples e rápido, sem dados técnicos nem informações em profundidade - aliás, se quiser isso, vá ao www.f1mania.net, onde escrevo algumas colunas.

Ferrari:










Honda:











Toyota:













Red Bull:









McLaren:

















BMW Sauber: